quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hoje

Deixem-me aqui com minhas coisas, minha loucura e todo meu silêncio...
Não consigo explicar claramente o que acontece dentro agora e talvez eu não consiga dizer o quanto queria estar contigo, sonhando estrelas, escutando tua voz, relendo teus lábios.
Deixem-me com minhas dores, não me falem dos outros, não me digam o que fazer, busco por mim, por essa fagulha perdida de vida.
Deixem-me por alguns momentos, me abandonem, porque preciso me encontrar, parece tarde, mas ainda nem saí por aquela porta no fim do corredor.
Lua crescente, o amor em sua vertente, os dias massacrados, tão despedaçados até aqui. Corro, fujo e não saio do lugar, lá adiante preciso saber a que horas vamos nos ver, isso é tudo o que me resta, o que presta e o que infesta minha alma... Ah, tantas vezes por ti esperei, por que só agora, hein... Não deve ser tarde para tudo o que penso, não deve ser o fim, não pode ser... Não...

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