sexta-feira, 6 de março de 2009

La Llorona



O mito/lenda de La Llorona...



A Mulher da Meia Noite,também Dama de Vermelho, Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa. É uma aparição na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho ou de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu, outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo. Na verdade ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Linda como é, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar. Senta com ele, e logo o convida para que a leve para casa. Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Eles caminham, e conversando logo chegam ao destino. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que possa dizer alguma coisa, ela desaparece, e nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite. Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo...?". Gelado da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos, à meia-noite em ponto. Origem Provável: Mito universal. Na América Hispânica, no tempo da colonização Espanhola já era conhecido. Existem versões semelhantes, Na América do Norte e Europa. Em São Paulo e Minas, há relatos que contam que é uma aparição que veste sempre roupas de duas cores. Branco com Preto, Vermelho com Azul, Azul com Amarelo, etc. No México há uma versão local, La Llorona, que é uma mulher que afogou seus dois filhos e depois se suicidou.Então perambula chorando, ora pelas beiras de rios em busca deles, ora pelas estradas pedindo carona com um bebê no colo. Quando entra no carro, dá para ver que é uma assombração com o rosto de caveira. Para muitos trata-se de uma noiva, que na noite do seu casamento, quando se dirigia à igreja, foi atropelada. Era uma noite de sexta-feira, então nas noites de sexta, ela volta à estrada vestida de noiva e pedindo carona. Já dentro da cabine do carro, ela se dissolve ora como cera derretida, ora como fumaça. Nomes comuns: Moça de Branco, Noiva de Branco, Mulher de Branco, Fantasma da Estrada, Sapatos Vermelhos, Mulher de Duas Cores (Minas e São Paulo), La Llorona (México), Paquita Munhoz (Região dos Andes), La Sayona (Venezuela).


http://www.desvendar.com


Essa lenda também está no livro: "Mulheres que Correm com os Lobos" da psiquiatra Clarissa Pinkola Estés.




2 comentários:

titiao93 disse...

cultura nunca é demais hehehe

Carla Guiomar disse...

La Llorona.. É também o nome de um lindíssimo album da cantora Lhasa... tema de abertura De Cara a la Pared... lindo lindo.. conheces?
"Mulheres que correm com os lobos" também é uma obra especial para mim.. Reconheci-me um pouco no que por aqui escreves :) Um abraço!