quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

É essa tal coragem que me falta...será?

Quando eu penso na vida, penso que é preciso ter muita coragem para viver, assim de peito aberto, embaralhando as cartas do destino como nos diz o filósofo Schopenhauer, mas e se não temos toda essa coragem, o que fazer? ando tão frágil e já faz algum tempo, e vou me encolhendo e me escondendo, só que o tempo não pára, a vida é uma louca desvairada que vai jogando as cartas em uma velocidade alucinante bem no meio da nossa cara e embora pareça lugar comum dizer que ser forte, às vezes, é reconhecer a própria fraqueza, acho sim que deve haver neste reconhecimento um tantinho de coragem, de bravura, porque assumir as coisas como elas são, ao menos, como elas são dentro de nós, não é algo fácil, não, tem gente que se reveste em diferentes peles e vive a disfarçar...ando mesclando tons de audácia e recolhimento, misturando as cores do medo e da força, enfim dançando entre meus absurdos no compasso desacortinado deste labritinto delirante...

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