domingo, 16 de janeiro de 2011

Inebriantes noites...

Ando desejando sonhos aos cântaros
Cantando cores em tons diversos
Os cômodos da casa cheiram a artemísia
E nada é real!
O que é real?
Onde está a realidade que buscamos?
Pés no chão? Para quê?
Se o que sei fazer agora é voar
Te encontrar em outras vidas
Passado e futuro que se alinham
E nós ainda temos o presente
Tão pouco tempo!
Mas o que é o tempo enfim?
Tanto para viver...
Inebriantes noites e às vezes
Paradoxos, culpas e medos
Insensatez!
E o que faço se sigo sonhando desejos
Vivendo em um transe enigmático!
Só peço que não me acorde, por favor...
Chegue em silêncio e apenas me beije...

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