quarta-feira, 18 de março de 2009

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi:
não soube que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.

Pablo Neruda

Um comentário:

Cassiano Stahl disse...

Obrigado por tua visita, Isa! Eu não poderia ter dito melhor em relação a teus escritos tbém. Lindos, poéticos, e realmente pertencentes, como estrelas, a um céu que habita em algum lugar no que pensamos por alma, ânima ou o que quer que seja. Que bela tapeçaria tuas estrelas adornam no tecido de teu céu...
bjs, aparece!
Cassio