terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sândalo


Na saliva amarga das distantes noites em que sonhei estar em teus braços rasgados pedaços da ilusão mais real e através da janela...um dia estranho, a fumaça do incenso, perfumando a casa com suavidade...SÂNDALO! Tua presença que já não é parte dos meus dias...A criança selvagem que brinca parece não acreditar que tu não vieste ao meu encontro...Busco agora pela mais doce melodia, se esperarei por ti? Não sei! Parto ainda esta noite para além das coisas daqui...para reencontrar canções, tocar corações e guiar-me por ares desconhecidos...não, não morrerei, isso eu teria feito em teus braços, eu renascerei para outras possibilidades, as malas estão prontas, rumo ao meu interior...

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