Liberdade exige uma tamanha responsabilidade de conseguir ser aquilo que sou verdadeiramente e partir em direção ao que realmente importa e faz sentido em minha vida. Não é fazer só o que eu quero, e não me importar com mais nada, é a capacidade de refletir sobre o que tem real significado para mim e poder inclusive abandonar antigas ideias e conceitos na hora que eu achar conveniente. A vida é carregada de um dinamismo quase enlouquecedor, eu diria, ser livre, é ser o que niguém pode ser por você, é ser único, é o sentido de caminhar na direção das coisas que estão no coração, não negando minha porção gente, nem fantasiando a respeito da minha porção divina ou nada disso também, captou? Bom, lembrei agora do cantor Marcelo Nova falando sobre o quanto Raul Seixas se encantava com as ideias do magista (ou seria mago?) Aleister Crowley que, entre outras coisas, pregava o "faz o que tu queres, há de ser o todo da lei", algo que em primeira mão, tem muito a ver com liberdade, mas o Marcelo, disse que o Raul esqueceu é, o todo da lei, representava um preço a pagar, pois há uma consequência para todos os nossos atos, mencionando que Raul foi uma pessoa extremamente livre, fez tudo o quis, mas houve um ônus...que maluquice toda esta reflexão dominical...me entrelacei nas palavras, prolixamente, como quase sempre, e não sei se disse algo, mas sou livre ou não? ao menos aqui dentro, dentro de mim, o lugar que poucos ou quase ninguém irá entrar, sou livre para abusar das minhas doidices...leiam ou não, sintam-se a vontade...caros poucos e queridos leitores...
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